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sexta-feira, março 15, 2013

Familia tradicional e bla bla bla

Vejo muitos pregando a história de valores familiares, família tradicional, perfeita e mimimi. Acordem!!! Não existe nada perfeito no mundo, principalmente uma família. Esta sagrada puta família que vocês tanto pregam é uma instituição artificial que pode ou não ser boa. A instituição família precisa de uma boa chacoalhada. Está estagnada demais na mitologia da nossa sociedade, desde o enlatado "papai sabe tudo" que passava na TV quando eu era criança até as figuras de pai, mãe e filhos são idolatradas individualmente. Isso é um saco.

E quer saber? Fico puta com esse discurso ridículo de igrejas e seus cultos dizendo que querem uma família tradicional, ou seja, homem e mulher. Uma visão hipócrita, neurótica e degenerada, onde o mais importante é a manutenção das aparências. Logo, penso: eu tenho uma família tradicional, com um pai totalmente ausente, que faz de tudo para me sabotar e que traiu minha mãe a vida inteira. Deve ser essa a família perfeita e tradicional que vocês querem e pregam! Ou quem sabe aquela onde o cara deixa a mulher em casa pra pegar traveco! 

Dance, monkeys, dance...

sábado, março 09, 2013

Ser ou não ser, não é a questão.


Dizem por ai que sou polêmica. Polêmica, por ser verdadeira nos meus sentimentos e pensamentos? Polêmica, por não permitir que esta sociedade me molde conforme as regras dela? Polêmica, por não ser um robô? Um fantoche na mão do mundo? Polêmica, porque costumo chocar as pessoas com minhas opiniões diferentes das demais? Por preferir estar solteira a me relacionar com cuecas babacas? Por estar feliz assim? Por não causar fetichismo para aparecer? Por preferir livros a sapatos? Por desafiar paradigmas? Por ser avessa a baladas com homens e mulheres se comportando como se fossem salvar a mãe do Armagedon?

Polêmica, por ser avessa as mesmices? A nariz de palhaço e gente folgada? Por não gostar do que todo mundo gosta? Polêmica por não ser convencional? Por debater sobre política e achar que religião é religião e pronto? Simplesmente e somente por ter opinião? Jura?! Só por isso mesmo que incomodo? Então tá, minha gente! A Juju aqui é polêmica. A Juju aqui incomoda – que rufem os tambores.

E querem saber? A questão definitivamente não é o que sou ou o que deixo de ser. A questão é que a grande maioria das pessoas se incomoda com quem tem opinião, que se manifestam e que não agem feito marionetes presas por seus fios de nylon. Só digo que vou agitar, vou incomodar e vou falar o que penso, pois coisas más existem demais em água parada... 

sexta-feira, março 01, 2013

Voltei a escrever, por que?


Registrar as minhas experiências cotidianas – insanas ou não? Falar de mim mesma e dos outros? Talvez, a necessidade de inflar um pouco meu ego? Ou quem sabe eu viva no ócio e não tenho nada melhor para fazer do que agir feito uma adolescente e fazer meu diário virtual? Bom... Na verdade escrever pra mim é conversar comigo mesma, com quem esteja aberto a dividir experiências, opiniões e a vida em uma tela de computador. É falar sobre o que me der vontade, sobre o que vejo, sobre o que sinto. É poder dizer ao mundo o que pensa está escritora de gaveta aqui. É tirar de mim uma carga, um peso, deixar minha alma mais leve. E olha que nem sei se sou boa ou não.

Escrever é liberdade, asas e voo. Poesia. Amor. Se perder pra achar sentido em letras e linhas. Sem vaidade. Escrever é não optar morrer sem falar. Escrever pra mim não faz parte de indiretas banais jogadas em uma rede social. Escrever é não agir de supetão. Escrever pra mim é ler. É buscar inspiração em tudo – indo da beleza a podridão de uma sociedade escrota. É agir um pouco como criança e deixar a imaginação me levar. Escrever é uma lembrança. É escrever primeiro com a mente. Escrever pra mim é uma necessidade, um santo remédio e espero que este meu novo espaço seja mais uma possibilidade para compartilhar ideias e trocar opiniões, pois quero continuar colocando a boca no mundo.

Então, vamos sacudir a poeira – cof, cof - estalar os dedos, voltar a digitar e colocar para fora todos os pensamentos empilhados (e não são poucos).